Prefeitura ganha tempo para repor salários

Um verdadeiro exercício de paciência. Assim, os próprios servidores e até auxiliares mais próximos ao prefeito Laerte Tetila definem a forma como o prefeito orientou a condução das negociações com os três sindicatos de servidores ligados ao Município para definir os índices de reposição dos salários. Mesmo a greve de uma semana não incomodou o prefeito, apesar de que o ex-secretário Wilson Biasotto chegou a tentar apressar uma contraproposta, porque ele queria deixar a pasta sem o registro dessa paralisação. O prefeito encaminhou no sentido de deixar passar o prazo fatal até quando os índices poderiam ser superiores aos da inflação do período. Esse prazo expirou sábado, contado desde o ano passado, quando a Prefeitura concedeu o último reajuste. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsemd), José dos Santos Silva, o Zezinho, disse que o secretário interino de Governo, Huberto Paschoalick, já recebeu, pela manhã, o documento pedindo a continuidade dos entendimentos com relação a alterações no PCCR e para que não sejam descontados os dias parados dos trabalhadores em greve. Huberto prometeu resposta em dois dias.