A Prefeitura de Dourados espera conseguir derrubar a liminar impetrada por empreiteiros ligados à construtora Iguma para poder retomar as obras de construção do CAM, o Centro Administrativo Municipal, onde funcionará a sede própria das repartições públicas. A Secretaria municipal de Fazenda já tem R$ 1.309.600,00 reservados para investir na obra, como parte dos recursos captados junto à Caixa Econômica Federal através do PNAFM (Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal do Município). Na semana passada, o secretário Alaércio Abrahão, acompanhado dos técnicos municipais Ricardo Oliveira Faleiros, auditor fiscal da Prefeitura e Antônio Weber, coordenador do programação de aplicação dos recursos do PNAFM em Dourados, esteve acompanhando o estado de abandono das obras do CAM, juntamente com o diretor do Fórum, o juiz Eduardo Machado Rocha. A Prefeitura de Dourados gasta em torno de 40 mil reais, mensalmente, para manter os imóveis alugados que abrigam repartições públicas. A Construtora Iguma, que iniciou a obra na gestão do ex-prefeito Humberto Teixeira, questiona prazos e pagamentos e quer obter na Justiça o direito de continuar o serviço. O Ministério Público já tem conhecimento de todo o processo. O secretário de Fazenda diz que o problema é maior, envolve superfaturamento, pagamentos por serviços não realizados e considera um desperdício do dinheiro público o tanto de material que já foi perdido no canteiro de obras, sem contar equipamentos e acessórios que sumiram. Ele quer promover uma caravana de dirigentes de entidades e lideranças da comunidade para verificar "in loco" o impasse criado em torno dessa obra.