Fechado a mais de cinco meses e sem presidente no diretório estadual o Partido Progressista está à beira de cair no esquecimento. Com apenas cinco diretórios municipais constituídos e 48 comissões provisórias não vigentes os filiados já começam a migrar para outros partidos.
O descaso com a sede é tanto que nem os vizinhos do diretório regional do PP acreditavam que o local não servia mais de base eleitoral. A reportagem conversou com vizinhos da sede do partido que informaram que o local não e ocupado já faz alguns meses. “Teve um tempo que foi uma moça limpar o lugar, mas depois não vi mais”, explica um vizinho que não quis se identificar.
Tudo isso começou depois da denuncia de que o ex-deputado de federal Antonio Cruz (PP) teria utilizado recursos de campanha sem repartir como deveria entre os demais candidatos, nas últimas eleições.
Ele teria efetuado saques indevidos de valores do fundo partidário com notas fiscais frias, sem a devida prestação de serviços, ou a entrega de produtos referentes a estas notas fiscais, portanto, notas frias. Antonio Cruz foi destitui do cargo e por força de liminar foi reconduzido ao cargo.
Devido a essa briga interna dentro da sigla vários filiados já se comprometeram a sair da legenda caso o partido continue do jeito que esta.” Nos não temos vez e prefiro disputar as eleições para vereador do ano que vem em outra sigla”, revela um progressista.
Segundo o deputado estadual Alcidez Bernal (PP), no dia 23 passado era para o Partido Progressista escolher o seu presidente regional, mas foi cancelada. O parlamentar explicou que foi até na Executiva Nacional em Brasília para que eles tomem alguma providencia. “ Eu quero disputar a prefeitura de Campo Grande, mas do jeito que está não me sinto a vontade para disputar pelo PP. Já tive convite de outras siglas, mas quero que o PP não fique esquecido.Quero que o partido seja forte como é no Rio Grande do Sul”, explica
Ele argumenta que nunca foi procurado pela direção regional ou municipal para fazer parte dessas comissões nem quando era vereador pouco menos quando deputado estadual.
O Partido Progressista de Mato Grosso do Sul poderia ter mais expressão já que é um dos nove partidos que recebe ajuda do fundo partidário. O PP recebe 160 mil reais de fundo partidário. Só no ano passado, a sigla teve a receita total de R$ 160, 919,64. No Estado, o quadro progressista e ínfimo com um deputado estadual, um vice-prefeito que assumiu a prefeitura de Jaraguari, após o titular ser considerado inapto para o cargo, além de ter poucos vereadores.
O presidente do diretório municipal do PP em Campo Grande e secretário de Habitação, Paulo Mattos, disse que a sigla vai esperar ainda a decisão do diretório regional para começar a se preparar para as eleições do ano que vem. ”Temos que esperar para ser eleito o novo presidente do diretório regional para que possamos começar o processo”, explica.
Questionado sobre a possibilidade da sigla fazer alguma coligação ou indicar um nome para a disputa para a prefeitura de Campo Grande, Mattos explica que a sigla tem nomes fortes como do deputado Alcides Bernal, vereador Lídio Lopes , ex-deputado Antonio Cruz .
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