A PF (Polícia Federal) já sabe a localização da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) na Itália. A previsão é que ela possa ser presa até este sábado, dia 14 de junho.
O embaixador brasileiro na Itália, Renato Mosca, disse que as autoridades do país já receberam o pedido de extradição, formalizado nesta quinta-feira (12), e que, agora, a Itália cumpre a solicitação da Interpol de captura de uma foragida.
"Evidente que há uma mobilização para deter deputada porque ela está na lista de difusão vermelha da Interpol. As autoridades judiciais italianas acataram o pedido e, hoje, ela poderá ser presa a qualquer momento", disse em entrevista.
Mosca explicou que não há uma operação ou mandado de busca e apreensão. Segundo as leis italianas, afirmou o embaixador, "ela não pode ser presa dentro do que é considerado um domicílio dela", como uma casa ou um hotel. "Mas há um mandado de prisão provisória para fins extradicionais que é o mandado a partir do pedido da Interpol solicitado pelo governo brasileiro que foi referendado pelas autoridades judiciais italianas."
Condenação e fuga para a Itália
A deputada federal Carla Zambelli foi condenada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 10 anos e 8 meses de prisão em regime fechado pelos crimes de invasão aos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e inserção de dados falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão. Entre os arquivos inseridos estava um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes.
Após a condenação, Zambelli deixou o país pela fronteira com a Argentina, viajou aos Estados Unidos e, de lá, seguiu para a Itália, onde se encontra atualmente. A Polícia Federal pediu a inclusão do nome da parlamentar na lista de difusão vermelha da Interpol, e o alerta foi aceito. Com isso, Zambelli pode ser presa fora do Brasil, caso localizada pelas autoridades de países cooperantes.
Zambelli está licenciada do mandato por 127 dias, período em que será substituída por Coronel Tadeu na Câmara. Ela disse que não quer ser considerada foragida e que busca se “regularizar” junto às autoridades italianas. A deputada também afirmou que deixou o país em busca de proteção contra o que chama de perseguição política.
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