O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajará para Macapá, no Amapá e Belém, capital do estado do Pará, nesta semana e deve conceder entrevistas a rádios como parte do esforço do governo para reverter a queda de popularidade apontada por pesquisas de opinião recentes.
Na quinta-feira (13), Lula estará na capital do Amapá para participar da cerimônia de entrega de um conjunto residencial. Na sexta (14), visitará em Belém obras do programa Minha Casa, Minha Vida e da COP30, a conferência do clima que será realizada em novembro.
Nessas viagens, o presidente deve se encontrar com líderes políticos, fazer discursos e dar entrevistas. A expectativa de aliados é que Lula conceda mais entrevistas a rádios pelo Brasil nos próximos dias.
Na semana passada, ele já esteve no Rio de Janeiro e na Bahia, e conversou com jornalistas de rádios da Bahia e de Minas Gerais.
No último dia 30, Lula já havia anunciado que intensificaria a agenda de viagens domésticas.
"Eu estou 100% pronto para começar a viajar o Brasil, para começar a percorrer os estados brasileiros, pra começar a visitar a sociedade brasileira e estabelecer uma conversa muito verdadeira para que, na hora da verdade, possa dizer para o país como é que nós estamos", afirmou.
Declarações e popularidade
Na avaliação de interlocutores do presidente, quando o próprio Lula se apresenta publicamente, em entrevistas ou discursos, a tendência é que a avaliação de seu governo melhore.
Nos últimos dias, contudo, o presidente recebeu críticas justamente por causa de declarações dadas durante uma entrevista, na qual ele foi questionado sobre a inflação dos alimentos.
"Uma das coisas mais importantes para que a gente possa controlar o preço é o próprio povo. Se você vai no supermercado e você desconfia que tal produto está caro, você não compra. Se todo mundo tiver a consciência e não comprar aquilo que acha que está caro, quem está vendendo vai ter que baixar para vender, porque, senão, vai estragar", disse Lula.
“Se o arroz está caro, é só não comer. Se o gás está caro, é só não cozinhar. Se a gasolina está cara, é só ficar em casa. Nada de cortar gastos nos ministérios, colocar gente competente nas estatais ou gerir melhor a economia. Para o governo, basta que os brasileiros parem de comer, beber e se deslocar que os preços caem”, publicou Nogueira em uma rede social.
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