O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), marcou para o próximo dia 18 o novo depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Este será o terceiro depoimento de Queiroga à comissão.
Queiroga deverá protagonizar o último depoimento a ser tomado pela comissão. A ida do ministro acontecerá um dia antes de o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), apresentar o relatório final.
A convocação foi aprovada mais cedo, nesta quinta-feira, dia 07 de outubro, mesmo dia em que a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde, órgão consultivo do Ministério da Saúde, retirou da pauta a análise de um estudo de especialistas contra o uso de cloroquina contra a Covid. A droga é comprovadamente ineficaz para a doença.
O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que o presidente Jair Bolsonaro interferiu para a retirada de pauta. O Ministério da Saúde afirmou que a análise do estudo foi retirada da pauta a pedido dos próprios autores.
Durante a votação do requerimento de convocação do ministro, senadores reclamaram que Marcelo Queiroga não respondeu aos questionamentos encaminhados pela comissão na última terça-feira (5).
Os questionamentos visavam esclarecer qual é a estratégia do ministério para a vacinação em 2022. A medida havia sido anunciada como uma alternativa à necessidade de um novo comparecimento do ministro à CPI.
Os senadores haviam estipulado prazo de 48 horas para a manifestação de Queiroga.
Depoimentos anteriores
O primeiro depoimento de Queiroga à CPI da Covid aconteceu em 6 de maio. Na ocasião, o ministro evitou responder sobre alguns temas, entre os quais cloroquina, tratamento precoce e declarações de Bolsonaro sobre a pandemia, o que irritou os senadores da comissão.
O segundo depoimento aconteceu um mês depois, em 8 de junho. Novamente questionado sobre temas como cloroquina, disse que essas discussões são "laterais".
Embora o remédio seja comprovadamente ineficaz contra a Covid, o presidente Jair Bolsonaro frequentemente recomenda o uso do medicamento.
Dois antecessores de Queiroga, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, deixaram o cargo justamente diante de divergências com Bolsonaro sobre temas como uso da cloroquina.
Deixe seu Comentário
Leia Também

INMET emite dois alertas para Dourados e previsão indica chuva e queda de temperatura

Enem 2025: prorrogado prazo para pedir isenção da inscrição

O Ministério da Previdência Social alerta aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro
Golpista engana duas mulheres durante venda de motocicleta em rede social em Ponta Porã

Homem morre após confronto com a polícia em Campo Grande

Crédito do Trabalhador: Banco do Brasil ultrapassa marca de R$ 2 bilhões em empréstimos

Governo autoriza nomeação de mais de 4 mil aprovados no Concurso Nacional Unificado

Mulher é esfaqueada pelo marido após discussão em aldeia de Dourados

Agressor poderá ser monitorado eletronicamente em casos de violência doméstica

Acelerador Sirius desenvolve análise de rochas do pré-sal
Mais Lidas

Após ataque a caseiro, "Lei da Onça" pode ser criada em MS

Homem que morreu atingido por eucalipto em Dourados tinha 56 anos

Mulher é presa após esfaquear outras duas que bebiam com o seu marido em casa abandonada
