O CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) aplicou nesta terça-feira a pena máxima administrativa contra os promotores Leonardo Bandarra, chefe do Ministério Público no Distrito Federal quando o mensalão do DEM operou, e Deborah Guerner.
O CNMP não tem poderes para demitir os acusados. O pedido será encaminhado para a Procuradoria-Geral da República, que pode pedir na Justiça a demissão.
Além disso, Bandarra foi suspenso de suas funções por 150 dias e Guerner, por 60 dias. Eles já estavam afastados.
Ambos foram condenados administrativamente por "violação de sigilo profissional com a solicitação e obtenção de recompensa" e "exigência de pecuna", e receberam a pena máxima contra um membro do Ministério Público.
Eles responderam no conselho pela acusação de receber propina e favorecer o ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM), acusado de ser o chefe do esquema.
"Onde estão os políticos? Cadê a denúncia do mensalão do DEM", gritou, de forma audível a quem estava do lado de fora da sala em que a sessão ocorria.
Antes de deixar o conselho, Deborah disse que não havia nada contra ela. "Tudo é baseado na palavra de dois bandidos."
Os advogados deles dizem que os depoimentos não foram contemplados na íntegra pelo relator. Os acusados também negam ter recebido propina do esquema.
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