A ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que o presidente Jair Bolsonaro apresente informações, em cinco dias, sobre os planos de mudar o local do desfile do 7 de Setembro, no Rio de Janeiro. A ministra é a relatora da ação do partido Rede Sustentabilidade, que argumentou que a alteração tem motivação eleitoral.
O partido citou o discurso de Bolsonaro em convenção que lançou o ex-ministro Tarcísio de Freitas ao governo de São Paulo. Na ocasião, o presidente anunciou mudanças no desfile de Sete de Setembro do Rio -- que passará da Avenida Presidente Vargas, no centro da cidade, para a Avenida Atlântica, em Copacabana.
Segundo a Rede, Bolsonaro quer levar o desfile militar para o mesmo local onde seus apoiadores organizam um ato político.
"No presente caso, o presidente da República se aproveita de sua posição de comandante supremo das Forças Armadas para alterar o local do desfile militar para o mesmo ambiente para o qual previamente convocou seus apoiadores para ato político-eleitoral. É evidente o abuso do poder político e econômico no presente caso, condutas vedadas expressamente pela Constituição e que podem fundamentar a perda de mandato", afirmou a sigla.
Cármen Lúcia também determinou que a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestem sobre o caso em três dias. Se não houver um posicionamento desses órgãos no prazo, a ministra ordenou que o processo retorne a ela com urgência.
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