O PFL divulgou hoje nota oficial com a posição sobre a questão do aumento do salário mínimo. A nota é resultado das decisões em torno do assunto, tomadas na reunião da Executiva Nacional do Partido. Os pefelistas querem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpra a promessa de campanha de dobrar o valor real do salário mínimo durante seus quatro anos de governo. O presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen, disse que “o PFL não vai propor valores para o reajuste do salário mínimo, quem tem que propor valor é o governo. Queremos que o presidente Lula cumpra sua palavra, caso contrário, que peça desculpas à sociedade e explique porque não assume seu compromisso”. O deputado federal Murilo Zauith, presidente do PFL de Mato Grosso do Sul, concorda com a posição de Bornhausen e da executiva nacional do partido. “Não podemos aceitar que o PT faça um discurso em palanque, conquiste o eleitor, depois faça tudo diferente quando assume o comando do governo”, disse Murilo. O parlamentar sul-mato-grossense afirmou que o PFL vai continuar pressionando tanto na Câmara dos Deputados como no Congresso Nacional, para que o Governo Federal cumpra o compromisso que fez com o trabalhador de dobrar o valor real do salário mínimo. “Vamos estar vigilantes, cobrando este posição”, acrescentou Murilo.Leia na íntegra a nota do PFLNOTA OFICIALO PFL deseja expor aos brasileiros sua posição quanto ao novo salário mínimo e considera seu dever chamar a atenção do país para as promessas feitas pelo Presidente da República durante o pleito eleitoral.Na campanha, o atual Presidente criticou duramente a revisão do salário mínimo que levava em conta as restrições fiscais impostas pelos crescentes déficits do INSS e a situação de desequilíbrio financeiro de Estados e municípios, prometendo dobrar seu valor real em quatro anos. Sem dúvida, essa promessa, tão clara e inequívoca, teve influência decisiva no apoio que o atual Presidente obteve de milhões de brasileiros.As instituições democráticas precisam, para funcionar plenamente, de confiança nas relações entre governantes e governados. Essa confiança só se estabelece e perdura se os governantes desfrutam da credibilidade que nasce do cumprimento leal e permanente da palavra empenhada. A promessa eleitoral, quando expressa em termos tão inequívocos e definidos, traduz um verdadeiro pacto, que não pode ser descumprido sem grave dano moral para os governantes.No seu primeiro ano de mandato, o Presidente da República adotou literalmente a mesma política que condenara em termos contundentes e enfáticos, reajustando o valor do salário mínimo com um ganho real inferior a 2%. Com isso, transferiu enorme pressão para os três anos seguintes de seu mandato, caso pretenda cumprir, de fato, a sua palavra e a sua promessa.Um governo que compra avião para o Presidente da República por R$ 173 milhões; que cria 2,8 mil cargos em comissão desnecessários e que mantém ministérios e ministros dispensáveis, não tem autoridade para impor novos sacrifícios a quem ganha o salário mínimo.No debate em curso há numerosos indícios de que alegadas e não comprovadas restrições fiscais levarão o governo a propor, novamente, um aumento muito reduzido no valor real do salário mínimo. Se esses indícios se confirmarem
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