Depois de atingir cotação recorde na manhã de hoje, superando a barreira dos US$ 62 o barril pela primeira vez na história, o preço do petróleo começou a desabar no mercado internacional com os atentados terroristas em Londres, mas no meio da manhã voltou a subir.
Antes dos atentados, o barril para entrega em agosto chegou a ser negociado a US$ 62,10 na Bolsa Mercantil de Nova York, novo recorde histórico. Com a divulgação da notícia dos atentados, o petróleo inverteu a tendência e passou a recuar 6,7%, chegando a uma cotação mínima de US$ 57,20. Pouco antes das 10h30 (horário de Brasília), o preço reagiu e subiu para US$ 60,62, com baixa de 1,1% em relação ao pregão de ontem.
Quatro explosões atingiram a rede de transporte de Londres (Reino Unido) na manhã desta quinta-feira. O número de mortos é desconhecido. Os alvos foram ônibus e trens, a exemplo dos atentados em série que atingiram trens em Madri (Espanha), deixando 191 mortos em 11 de março de 2004.
Um grupo supostamente ligado à rede terrorista Al Qaeda reivindicou a ação. Analistas de mercado afirmaram que as explosões confundiram o mercado e levaram à forte oscilação de preço nas horas que se seguiram aos atentados.
A reação inicial de vender contratos, levando à forte queda de preços, foi gerada por análises de que atentados terroristas costumam deixar os consumidores mais cautelosos, reduzindo o crescimento da economia e, conseqüentemente, a demanda por petróleo.
Na metade da manhã, quando já estava claro que o atentado não tinha as proporções do 11 de Setembro, no entanto, os investidores deixaram de operar de olho apenas nas explosões. Com isso, o preço reagiu.
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