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Pessoas com personalidade negativa têm pior saúde

26 janeiro 2010 - 14h08

Pessoas com traços de personalidade ligados a emoções muito negativas que não expressam esses problemas emocionais são mais propensas a terem problemas de saúde, diz uma nova pesquisa feita na Holanda. Aline Pelle, a pesquisadora responsável pelo estudo descobriu que esses indivíduos quase nunca conversam com seus médicos sobre doenças, especialmente as relacionadas com o coração. Além disso, essas pessoas são mais suscetíveis a serem influenciadas pelos hábitos dos parceiros, ou seja, assumirem posturas similares aos cônjuges.

Pelle acompanhou pacientes com a chamada “personalidade tipo D”, ou seja, indivíduos que tendem a ser mais negativos sobre a vida, de uma forma em geral, e não expressam seus sentimentos por medo de rejeição. Já se sabia que esse tipo de personalidade tem mais problemas do coração e é também relacionada com a ansiedade e a depressão, e que apresentam mais problemas de saúde.

A pesquisadora diz que a maiora desses indivíduos costumam evitar as visitas aos médicos, e por isso, são seis vezes mais propensos a terem pioras repentinas na saúde do que outros pessoas com traços de personalidade diferentes.

Pelle também considera que não é somente a personalidade dessas pessoas, mas também a dos parceiros e cônjuges, que contribuem com o quadro geral de negatividade e consequentemente uma pior qualidade da saúde. Mas ao contrário do que se pensava, pessoas com traços de personalidade tipo D também demonstraram níveis de qualidade de relacionamento muito piores quando o parceiro apresentava traços de personalidade diferentes dos deles. Ou seja, pessoas negativas e pessimistas acabam se dando melhor com parceiros também mais negativos.

E mesmo com piores níveis de saúde e mais propensão a doenças do coração, o estudo de Pelle mostrou que, mesmo que a maiora das pesquisas apontem em outra direção, o nível de mortalidade entre esses pacientes se mantêm na média, sem grandes variações negativas ou positivas.

A pesquisa sugere que a negatividade generalizada, quando reconhecida pelos médicos e profissionais de saúde, mereceria maior atenção, pois essas pessoas podem demorar muito tempo para voltar a se consultarem novamente.

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