O furacão Katrina, que devasta os Estados Unidos desde o dia 26 de agosto, causou a morte de pelo menos 229 pessoas nos Estados afetados, segundo dados oficiais divulgados até agora. O número real, porém, só será conhecido quando as inundações em Nova Orleans baixarem, as áreas ilhadas foram verificadas e os cadáveres de desaparecidos resgatados.Quanto às perdas econômicas, a Gestão de Risco, companhia especializada em calcular o impacto das catástrofes naturais, estimou hoje em US$ 100 bilhões os danos causados pelo Katrina. Essas cifras o transformariam no furacão mais devastador da história e no fenômeno natural mais prejudicial para a economia dos Estados Unidos. Apesar das perdas significativas, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, John Snow, disse que os severos danos causados pelo furacão não terão um efeito de longo prazo na economia americana.Especialistas do setor, como a empresa AIR Worldwide Corp., baseada em Boston, estimam que as empresas de seguro poderão ter de pagar até US$ 26 bilhões (R$ 62 bilhões) em indenizações.Se esse valor se confirmar, a tempestade ultrapassará os custos do furacão Andrew, que atingiram o valor recorde de US$ 21 bilhões (R$ 50 bilhões), por causa da devastação causada na Flórida e em outros Estados banhados pelo Golfo do México.