Depois do PFL, agora foi a vez do PDT fechar questão contra a medida provisória 232, que aumenta a carga de tributos para o setor de serviços e obriga os produtores rurais a reterem imposto na fonte. Com a decisão da executiva do partido, o governo já conta pelo menos 75 votos contra o texto da MP --14 do PDT e 61 do PFL.O PDT foi o primeiro partido a contestar, no STF (Supremo Tribunal Federal), a constitucionalidade da medida provisória. Hoje, com o auxílio técnico do ex-secretário da Receita Federal Osires Lopes Filho, os integrantes da bancada mantiveram a oposição à ampliação da base de cálculo da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) de 32% para 40% e à retenção na fonte de 1,5% do imposto de renda para produtores rurais."Considera o PDT que o aumento na base de cálculo (...) onera sobremodo os rendimentos dos profissionais liberais, trabalhadores rurais, caminhoneiros, pequenos produtores e outros setores desprivilegiados que compõem a categoria de prestadores de serviço", diz o partido em nota divulgada depois da reunião.