A Patrulha Mirim de Dourados, que já chegou a contar com cerca de 500 integrantes e em um determinado momento oferecia até 400 vagas para o mercado de trabalho local, vive hoje um quadro deprimente. Com a sede localizada na região do bairro João Paulo II tomada pelo matagal e o prédio destruído pela ação de vândalos e marginais, a entidade conta com cerca de 80 membros, dos quais menos de 20 integrados ao mercado.
Uma Ação Civil Pública tramita no Ministério Público Estadual contra o ex-presidente da Associação dos Patrulheiros Mirins de Dourados, Marcos Dias de Paula que administrou a entidade por três mandatos (2004-2005/2006-2007 e de janeiro a agosto de 2008). A denúncia protocolada em julho de 2008 foi comprovada com a pratica de improbidade administrativa por irregularidades na prestação de contas de recursos públicos na ordem de R$ 40 mil oriundos de três convênios com a Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Dourados.
Marcos renunciou a presidência da Patrulha Mirim em agosto de 2008, restando apenas dívidas de aproximadamente R$ 120 mil com a Previdência Social, que estão vinculadas ao CNPJ da Associação dos Patrulheiros Mirins que ficou inadimplente com o Município de Dourados e o Governo do Estado, além de ter cancelado o seu título de utilidade pública municipal.
Em agosto de 2008 foi eleita nova diretoria na Patrulha Mirim, mas em função de estar impedida de firmar convênios com o poder público, não possuir a Certidão Negativa de Débitos com o INSS e má gerência em convênios de prestação de serviço com empresas públicas e privadas, a entidade perdeu o convênio que mantinha com a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e o Ministério Público Estadual, onde ao todo cerca de vinte adolescentes eram empregados.
No procedimento de investigação do Ministério Público, que é conduzido pelo promotor do patrimônio público Paulo César Zeni, há dois ofícios do INSS acusando a dívida de aproximadamente R$ 200 mil no CNPJ da “Corporação dos Patrulheiros Mirins de Dourados”, que desde dezembro de 2003 não elege diretoria, e R$ 120 mil no CNPJ da “Associação dos Patrulheiros Mirins de Dourados” criada em 2004, entre outras irregularidades.
O estado de abandono da corporação pode ser comprovado pela destruição no prédio de madeira, banheiros impedidos de uso, entulhos acumulados nos fundos do terreno com restos de materiais permanente e galhos de árvore, uma dispensa nos fundos da Associação abriga carcaças de computadores doados em 2004 pelo Governo do Estado e materiais de uma biblioteca que chegou a ser inaugurada em época de campanha eleitoral.
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