. Os dados foram apresentandos em julho pelo Supremo Tribunal Eleitoral (TSE). As mulheres representam cerca de 14% do total de candidatos inscritos em todo o país. O melhor resultado em todo o país é em Sergipe. No estado, as mulheres alcançam pouco mais de 24% de participação. Na média, os partidos não estão conseguindo cumprir a cota de 30% nas chapas para mulheres nas eleições proporcionais. "Os motivos são vários: falta de abertura nos partidos políticos e da disponibilidade de tempo da mulher para participar da política", diz a secretária executiva do PSDB Mulher, Silvia Rita Souza. Ela acredita que a lei de cotas ajuda a facilitar o acesso das mulheres nas candidaturas, mas ainda é insuficiente. "Precisamos criar mecanismos para que a participação seja mais eficaz", sugere. Para a secretária de Inclusão Social do PT, Selma Aparecida dos Santos, a participação feminina vem aumentando. "A dificuldade que vejo da mulher em relação ao homem é a conseqüência da independência que a mulher não tinha. Os homens saíram primeiro, e a mulher ainda está em desvantagem", diz ela. Embora não seja o estimado pelo TSE, a presença feminia na disputa política aumentou. As mulheres representam 506 candidatas a mais que no último pleito, na disputa para todos os cargos.