Irritação. Este é o sentimento do governo paraguaio em relação ao desvio irregular de água do rio Apa, que demarca parte da fronteira entre o Mato Grosso do Sul e o Paraguai. A ministra das Relações Exteriores, Leila Rachid, disse ontem em Assunção que vai pedir providências ao Itamaraty (a chancelaria brasileira) para impedir que fazendeiros brasileiros parem de usar tubos para retirar água do rio. A água do rio é utilizada para irrigar propriedades rurais no município de Bela Vista. A polêmica foi irrigada no último sábado quando uma fiscalização da Seam (Secretaria de Ambiente, equivalente ao Ibama brasileiro) esteve na região de Bella Vista Norte, município paraguaio fronteiriço e descobriu os tubos retirando a água do Apa. Os fiscais encontraram na margem brasileira tubos com um metro e meio de circunferência ligados a bombas de sucção para retirar a água. “Vamos exigir do Brasil que explique esse fato grave, que afeta diretamente o ecossistema do Apa”, disse ao jornal Última Hora, o ministro do Meio Ambiente, Alfredo Molinas. Segundo ele, o governo paraguaio não deu nenhuma autorização para a atividade. Juridicamente, os tubos estão em desacordo com pelo menos três leis paraguaias
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