Para quem estava na plateia, parecia brincadeira ou um filme de Chaplin: vários policiais invadiram o picadeiro e correram atrás do palhaço para prendê-lo. Mas, na verdade, o artista S. M. S., 23, foi detido suspeito de estupro. O caso aconteceu na manhã de ontem, em Corinto, na região Central de Minas Gerais.
Segundo o sargento G. A., do 42º Batalhão, S. foi detido sob a suspeita de, na manhã de anteontem, ter estuprado uma menina de 12 anos. Um outro funcionário do circo, o ajudante G. R. S., 22 – que segundo a PM cumpria liberdade condicional por homicídio – também foi preso como coautor do crime.
Militares informaram que, também na manhã de anteontem, G. tentou abusar de uma adolescente de 17 anos que faz tratamento psiquiátrico. Conforme a polícia, ele só não consumou o ato porque a garota estaria menstruada.
De acordo com o sargento Amorim, ontem, a menina de 12 anos teria se queixado de dores na região genital e, pressionada pela mãe, contou que foi estuprada pelo palhaço. “A criança disse que, após uma apresentação que o circo fez para alunos da escola onde estuda, ela e a amiga foram procurar o palhaço e seu ajudante.
Ela afirmou ter aceito manter relações sexuais com eles. Apesar de a menina alegar que foi por livre e espontânea vontade, temos que verificar se ela não foi obrigada a dar essa versão”, disse o sargento Soares. O estupro aconteceu atrás do circo, num campo de futebol.
Após a prisão, o palhaço contou aos militares que foi enganado pela garota. “Ele disse que a menina informou que tinha 16 anos e, só por isso, manteve relação sexual com ela”, contou o sargento. Familiares das garotas tiveram que ser contidos, pois ameaçaram linchar os suspeitos e atear fogo no circo.
A Polícia Civil informou que, como não houve flagrante, os suspeitos foram ouvidos e liberados. Eles podem responder por estupro. A menina de 12 anos fez exame de corpo de delito.
Até 12 anos de prisão
De acordo com a legislação brasileira, sexo com meninas menores de 14 anos, mesmo com o consentimento da pessoa, é considerado crime de estupro.
A pena, que antes variava de seis a, no máximo, dez anos de prisão, passou a variar entre oito e 12 anos de detenção.
A mesma lei, sancionada recentemente por Lula, aplica mais rigor a acusados de pedofilia.
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