O diretor nacional de saúde indígena da Funasa, Alexandre Padilha, em entrevista coletiva na sala de reuniões da prefeitura municipal de Dourados, negou a informação que a criança de um ano e três meses que morreu vitima de desnutrição na madrugada de quinta feira, seria parente de ex-agente de saúde na Aldeia Bororó. Não posso afirmar também que a criança morava ao lado do Posto de Saúde, disse Alexandre. Não vamos esconder nenhuma informação, falaremos o que for permitido dentro da ética profissional, complementou Alexandre. Ao ser questionado sobre os óbitos por desnutrição dos indígenas, ele afirmou os dados de desnutrição continuam sendo reduzidos e que a imprensa está divulgando informações erradas. “Devemos prover a sociedade com responsabilidade” afirmou fazendo inferência a informações desencontradas sobre os casos de desnutrição. Ao ser questionado sobre o desencontro de informações da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) sobre a última entrevista concedida na última terça feira, onde funcionários do setor de comunicação em Brasília enviaram e-mail para a redação de jornais informando que a entrevista, que estava acontecendo, não mais aconteceria, Alexandre e Suelene Gusmão chefe de comunicação da Fundação, não souberam explicar o que aconteceu.(Juliana Oliveira)