É inegável em todos os aspectos a importância de obras de infra-estrutura, saneamento básico, asfalto, saúde, educação, segurança e afins, numa administração pública com o mínimo de decência e respeito pelos cidadãos.
Vergonhosamente esses itens são inseridos numa plataforma de governo de forma mecânica, muito pouco ou quase nada, para não dizer nada, é feito na prática para a manutenção da qualidade de vida numa comunidade, como cultura, esporte, lazer e recreação.
A verdade é uma só: no imaginário dos homens que detém o poder, o único monopólio que prevalece na grade é o de interesse próprio. Lamentavelmente, não é de hoje que essa realidade permeia o nosso dia-a-dia. Essa situação, na realidade não se direciona aos grupos que estão no poder atualmente, mas e principalmente, daqueles que não tiveram a humildade para desenvolver propósitos reais para satisfazer a maioria, quando passaram pelo poder.
Para muitos, respeito, mas não concordo, os homens, no sentido genérico (homem/mulher), são sedentos e agem em seu ou em beneficio de outrem. Não concordo, por que toda regra tem exceção, nem todo servidos publico é ladrão, corrupto, mal intencionado, porém, é certo que “os bons” contam-se nos dedos, prova de que nem todos são farinhas da mesma safra. Ninguém nasce bandido.
Há de se considerar os bons propósitos apresentados para a humanidade, fruto de amplo debate entre cabeças pensantes, realidade essa que está em desuso, mas ainda respira. No final do túnel, por mais quilométrico e difícil que seja, torcemos por uma luz, nem que seja de vagalume. Portanto, a responsabilidade em fazer a diferença é de cada um de nós.
Em nível local, especialmente, nos sentimos reféns do descaso, da falta de planejamento e de ações ousadas nessas áreas há muito tempo. A verdade nua e crua nos apresenta no campo esportivo, quando nem Campo Grande, nem Dourados, com dois dos mais belos estádios de futebol do País, não tem condições de promover jogos de relevância, como o Estadual e a Copa do Brasil, para citar exemplo. Graça a incompetência e o desmando.
E o que é pior, lá como cá, a gente vê pouca movimentação no sentido de se criar mecanismos que preencham satisfatoriamente essa atrofiada lacuna. Como é doido. Até quando?
*Jornalista/radialista
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