O diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, Cláudio Abramo, criticou hoje a permissividade brasileira para nomeação de cargos de confiança, ao analisar as denúncias sobre corrupção nos Correios. Abramo participa do seminário internacional A Luta Contra a Corrupção na Agenda Internacional: a Convenção da ONU. Segundo ele, o presidente da República pode nomear até 25 mil cargos de confiança. O diretor disse ainda que essa estrutura repete-se nos Estados e municípios e citou como exemplo o Estado de São Paulo, que pode nomear 10 mil cargos de confiança, e a cidade de São Paulo, que tem três mil cargos desse tipo. Abramo ressaltou que um dos pontos da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção é justamente a profissionalização do serviço público, o que impediria a nomeação livre de tantos cargos. O diretor-executivo disse ainda que é preciso dar condições para Estados e municípios combaterem o que chamou de microcorrupção - desvio de verbas realizado em nível local, informou a Agência Câmara.
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