A preocupação com a segurança nos Jogos Olímpicos de Atenas não adquiriu contornos novos apenas entre os norte-americanos e europeus. Hoje durante a cerimônia de lançamento dos Jogos Paraolímpicos do Brasil 2004, em São Paulo, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, confirmou que a Polícia Federal enviará um representante a Grécia para tratar do assunto.O delegado José Milton Rodrigues viaja ainda este mês para a sede da próxima edição dos Jogos onde se encontra com representantes da comissão de segurança do evento. "Estamos repetindo um trabalho muito eficaz que foi feito no Pan de Santo Domingo", diz Nuzman. A questão da segurança ganha a cada dia mais destaque na organização dos Jogos e a explosão das três bombas na região de Kalithea, próxima à capital grega, só fez aumentar as preocupações.Os gastos com o setor aumentaram significativamente em relação aos de Sydney e provocaram uma explosão no orçamento previsto para a organização das Olimpíadas gregas. Segundo Nuzman, depois do encontro com as autoridades gregas, Rodrigues estabelecerá o que será feito e a forma de trabalhar durante os Jogos. Apesar da apreensão internacional, o presidente do COB diz que na parte esportiva o país está preparado para lutar por medalhas. "O Brasil está pronto para as Olimpíadas, nossa estrutura é a melhor que já se fez", garante. O dirigente esteve na capital paulista participando da abertura dos Jogos Paraolímpicos do Brasil. A competição reunirá, a partir desta sexta-feira, 500 atletas, competindo em 12 modalidades - mais três como apresentação - pelo direito de representar o país na Paraolimpíada de Atenas. O Brasil tem direito a 97 vagas na Grécia e apenas 13 delas têm dono definido. Em São Paulo, os atletas lutarão pelos índices que vão garantir sua inclusão na delegação nacional. A equipe paraolímpica será anunciada dia 12, um dia depois do encerramento dos Jogos do Brasil. Além de Nuzman, compareceram ao lançamento o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o secretário estadual de esportes, Lars Grael, e o secretário municipal de esportes, Júlio Filgueira. A madrinha da competição Luana Piovani também esteve na cerimônia, assim como o jornalista Osmar Santos. Para Grael, a realização do evento é um marco para o esporte paraolímpico nacional. "Até pouco tempo atrás era considerado fazer um favor organizar os Jogos. Com os Jogos Paraolímpicos de 2004, em São Paulo, o interesse aumentou e temos candidatura para 2005", destaca, referindo-se ao interesse de Mato Grosso do Sul, Ceará e Pará em organizar a próxima edição.
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