Notificação do parquímetro provoca briga e agressão na capital

Revoltado por receber uma notificação da Flexpark (empresa prestadora do serviço de parquímetro), Aridalton José de Souza Junior, de 33 anos, agrediu a funcionária Lucinéia Silva Santos, de 26 anos, nesta sexta-feira, na rua 13 de Maio (entre a Barão do Rio Branco e a avenida Afonso Penna), no centro de Campo Grande. O episódio, que não é o primeiro envolvendo funcionários da empresa que administra o parquímetro, virou caso de polícia.

Uma guarnição da Polícia Militar foi acionada por pessoas que passavam pelo local. Elas informaram que estava acontecendo uma briga. Aridalton e Lucinéia foram encaminhados à delegacia e fizeram exames de corpo de delito.

Segundo Lucinéia, ela foi agredida com cusparada, empurrões e socos no rosto. Ela apresenta ferimentos nos lábios e no lado esquerdo do rosto. Aridalton tem arranhões no braço esquerdo.

A confusão começou quando Lucinéia notificou Arialdo por estacionamento irregular na rua. Ele confirmou que houve uma discussão e empurrões.
De acordo com o Boletim de Ocorrências registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), Aridalton deverá responder por lesão corporal dolosa e desacato.

Não é a primeira vez que um funcionário do parquímetro sofre agressão. Em outubro de 2008, um condutor de um Uno agrediu com chutes, socos e tapas Silvana Batista, que trabalhava para a empresa de parquímetro de Dourados, após ela alertar que o tempo de estacionamento havia sido excedido em 5 minutos.

A agressão foi em pleno domingo, no cruzamento das ruas João Cândido Câmara e Hael Bon Faker, no centro da cidade. A mulher foi socorrida por um segurança e o agressor fugiu.

Em 2003, o condutor de um fusca destruiu um parquímetro a pedradas, na rua Cândido Mariano, no centro de Campo Grande, ao verificar que havia sido notificado.