Aproximadamente 600 pessoas lotaram o Teatro Municipal de Dourados, na última quinta-feira, durante a 2ª Noite Cultural, realizada pela Uniderp Dourados. Além da diversão, o público pode contribuir com a campanha de arrecadação de alimentos doando cerca de meia tonelada de alimentos não perecíveis, que foram entregues para a Funced (Fundação Cultural e de Esportes de Dourados), conforme parceria realizada entre as duas instituições. De acordo com a diretora da Uniderp Dourados, Leocádia Agalé Petry Leme, o sucesso do evento é resultado das parcerias que a instituição fez. “Uma ação como essa demonstra claramente para onde nossa instituição caminha. No Brasil, temos duas questões que são deixadas de lado: educação e cultura, mas nós, que estudamos, atuamos e trabalhamos em universidades, temos obrigação de sermos instrumentos de mudança”, afirmou. Para a acadêmica de Comunicação Social, Maíra Morales, a 2ª Noite Cultural superou as expectativas. “Eu achei ótima a programação, vim dar apenas uma olhada e fiquei até o final. Eu nunca tinha visto um evento desse tipo em Dourados”, declarou. A gerente de recepção Salete Forgiarini Schwengber disse que gostou tanto que pretende trazer os colegas de trabalho na próxima vez. Se apresentaram o grupo Hobbin Hood de malabares, o estúdio Blanche Torres mostrou a coreografia de dança contemporânea “Morte na Minha Aldeia” e também de dança de rua. O artista e poeta Emmanuel Marinho fez performance com música e poesia e os violonistas Hélder e Gustavo, da Casa de Cultura UEMS, fizeram apresentação musical. A professora Márcia Yasmine, do Grupo Magia do Oriente, encantou o público com danças árabes. A academia Maria Éster apresentou coreografia de Jazz e a Academia Perfformance, de Jump Fit. O grupo de dança de rua do Sesc também prestigiou o evento. Para finalizar, a banda Os Miseráveis encerrou a noite com show de rock. Os professores Mario Sá, da Uniderp Dourados e Adilson Crepaldi, da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) participaram da mesa redonda sobre Cultura e Diversidade. “Discutir a diversidade deve partir do pressuposto de que esse é melhor caminho para a humanidade”, afirmou Mario Sá. Adilson falou sobre a importância de nos sentirmos parecidos quando pertencemos a um mesmo grupo. Também foi lançada, com a distribuição de vinte exemplares para o público, a revista Faces da Academia, periódico que traz textos científicos produzidos por pesquisadores.