Mato Grosso do Sul registrou em setembro a segunda maior alta nos custos operacionais ao lado de Minas Gerais, no mês de setembro, de 0,45%, segundo dados da CNA (Confederação Nacional de Agricultura). Nos custos totais houve inflação de 0,81%. No acumulado deste ano os aumentos totais de custos para o criador de Mato Grosso do Sul já chegam a 11,11% frente uma valorização da arroba de apenas 1,63%, com depreciação no último mês de 1,81%. Segundo o relatório da CNA, a desvalorização no período de entressafra se deve ao fato de que procura por boi se retraiu, esticando as escalas de abate em mais de 30 dias. Outro fator que pesou de forma negativo foi o embargo russo às exportações e o alarde daquele país em relação ao foco de aftosa na Amazônia. Este país é o maior importador de carne bovina brasileira, absorvendo cerca de 13% do embarcado de janeiro a agosto deste ano. Em Mato Grosso do Sul é o terceiro na balança comercial e diminuiu suas compras em 10% em setembro. Novamente, em setembro, os aumentos nos preços do aço estimularam reajustes dos arames e de máquinas agrícolas. No acumulado dos nove meses, os insumos para construção/manutenção de cercas já atingem altas superiores a 18% e as máquinas, líderes no ranking, subiram quase 21%. Tal aumento está vinculado à escassez da matéria-prima para atender à elevada demanda externa, principalmente do mercado chinês. No Mato Grosso do Sul, os aumentos chegaram a 9% no ano. Os principais responsáveis são as altas de 12,84% dos medicamentos em geral e de 29,3% dos insumos para construção e manutenção de cercas. O preço do sal mineral, um dos insumos mais importantes e que mais impactam nos custos, também subiu em setembro. Na média dos nove Estados pesquisados, alcançou 1,3%, registrando mais de 11% no acumulado do ano. No caso deste insumo, os aumentos de 2004 estão bem superiores aos registrados de março a setembro de 2003, quando acumularam apenas 3,8%. O aumento vem ocorrendo, há vários meses, também devido aos constantes reajustes de matérias-primas importadas. De maio até meados de agosto, a taxa de câmbio se manteve acima de R$ 3,00/US$, atingindo o pico de R$ 3,21 /US$ em 20 de maio. Nesse período, muitos insumos foram reajustados para cima e não tiveram retrações proporcionais ao câmbio.
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