Mato Grosso do Sul trabalha rápido para ampliar seu espaço no mercado globalizado, com vistas especialmente ao cobiçado mercado asiático que já suplantou a Europa como segunda maior economia do planeta e, por isso mesmo, atrai as atenções do mundo todo. Capitaneada pelo governo do Estado, a economia sul-mato-grossense vem se adequando rapidamente à nova realidade mundial e responde com sucessivos recordes às ações que visam melhorar a qualidade e ampliar a produção no campo. Na safra de verão 2002/2003 foram cultivados 1,773 milhão de hectares em todo o Estado, a grande maioria com soja. Números divulgados esta semana pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam um crescimento de 22% para a safra de verão 2003/2004, com a incorporação de 390 mil hectares na área plantada. “A maior parte provém de áreas degradadas ocupadas pela pecuária que estão sendo recuperadas pela agricultura”, enfatizou o secretário de Produção e Turismo, José Antônio Felício. Esse dado revela a vitalidade do agronegócio e a resposta rápida do setor aos incentivos estatais. Mas não é só na lavoura que repousa a força do Estado. A pecuária, com o maior rebanho de corte do país (23 milhões de cabeça) também demonstrou pujança e voltou a crescer, após anos de estagnação e ligeiro declínio. Sai de Mato Grosso do Sul, atualmente, quase metade de toda carne exportada pelo Brasil, e com a abertura do mercado asiático a tendência é de aumentarem os negócios.A ação do governo nesse setor revela-se em políticas rigorosas de controle sanitário, que garante a qualidade do rebanho e, conseqüentemente, mercado para os produtos de origem animal do Estado. “Só este ano, investimos R$ 2,5 milhões em infra-estrutura para o Iagro