O Brasil, e consequentemente Mato Grosso do Sul, responsável por quase a metade da carne exportada pelo País, podem ser beneficiados se for confirmado o primeiro caso nos Estados Unidos da doença conhecida como mal da vaca louca. Apesar de não exportar carne in natura para o mercado americano, o País poderia ser beneficiado com a venda para os mercados que adotarem restrições à carne norte-americana, como já está ocorrendo antes mesmo da confirmação do caso de mal da vaca louca em uma vaca da raça Hosteins, no estado de Whashington.Analistas avaliam que Brasil e Austrália podem ser beneficiados com as conseqüentes restrições à carne americana que podem advir da confirmação do caso em um animal norte-americano que está com a suspeita da doença. Segundo o ministro da Agricultura da Austrália, Warren Truss, a Austrália pode aumentar seu fornecimento para os mercados asiáticos. A ressalva é, por outro lado, a confirmação do caso nos Estados Unidos poderia reduzir o consumo norte-americano de carne bovina, o principal mercado da carne australiana. Tanto o Brasil quanto a Austrália estão entre os países de maior baixo risco de existência de vaca louca, seguindo critérios da União Européia.