Mato Grosso do Sul é o primeiro em transplantes de rim do país, seguido de São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. De acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes, no primeiro semestre de 2003, foram 33 rins transplantados para cada um milhão de habitantes.Pelos números da Central de Transplantes do Estado, no ano passado, foram realizados 61 transplantes de rim, 18 a mais que em 2002. “Essas são pessoas que estavam na fila e dependiam das máquinas para fazer a função do órgão transplantado. Hoje elas levam uma vida normal, graças à doação”, comemora a coordenadora da Central, Claire Miozzo.Outro índice a comemorar é o aumento de 55% nas doações de córnea. Passou de 56 em 2002, para 118 em 2003. A responsável pelo crescimento, segundo Claire, foi a Campanha Anjos da Visão, lançada no último mês de setembro. “Além de levarmos informação à população através da publicidade, firmamos um convênio com o IML que, comunica a Central de Transplantes sobre pessoas que sofreram morte violenta. Assim que somos avisados, procuramos a família da vítima para a autorização ou não da retirada da córnea”, explica a coordenadora.A córnea pode ser retirada até seis horas depois da morte. Outros órgãos como o coração só podem ser doados imediatamente após constatada morte encefálica. E, para aumentar cada vez mais o número de transplantes, as Centrais de todo o país procuram sensibilizar o doador para que esse informe a família sobre a sua vontade. É ela quem pode autorizar a retirada do órgão. Mais informações podem ser obtidas nos telefones 0800-6471633 e 321-8877.