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MPF diz que Marçal Filho agiu em causa própria para conseguir rádio

09 setembro 2006 - 08h45

O ex-deputado e candidato a um novo mandato federal, radialista Marçal Filho, volta a enfrentar problemas com a Justiça em meio à campanha eleitoral. Depois de ter tido a candidatura indeferida pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral), e ganhado o recurso, Marçal agora é alvo de investigações por parte do Ministério Público Federal (MPF) em Dourados, cujos procuradores o estão denunciando à Justiça Federal por crime de falsidade ideológica e uso de documento falso. De acordo com a denúncia, publicada hoje pelo jornal Correio do Estado, de Campo Grande, Marçal Filho teria conseguido a concessão da emissora de rádio que mantém em Dourados, a 94 FM, quando ainda era deputado, através de "laranjas" e com dinheiro emprestado de duas empresas "fantasmas" ligadas ao grupo Campina Verde, a Forte Produtos Agrícolas Ltda e a Sudoeste Agrícola Ltda.. O acusado, que chegou a ser cogitado para disputar o cargo de vice-governador na chapa de André Puccinelli, mas que optou por pleitear a volta à Câmara dos Deputados, teria pago pela permissão da exploração do serviço de radiodifusão, Conforme o que foi apurado pela Polícia Federal, em 1996 João Alcântara Filho e Daladier Rodrigues de Araújo Filho, parentes de Marçal, teriam formalizado uma sociedade com o objetivo de participar de licitação pública para obter permissão para explorar o serviço de radiodifusão na cidade de Dourados.De acordo com as investigações, a rádio tinha como constituinte e administrador o então deputado federal Marçal Filho, que, conforme a denúncia, utilizou os outros denunciados para dar origem ao empreendimento. A Polícia Federal constatou que os dois "laranjas" não tinham renda compatível para o investimento de quase R$ 700 mil, em valores da época. Marçal, na condição de deputado federal e integrante da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática, também aprovou o parecer favorável do relator, na época, ao Projeto de Decreto Legislativo que serviu para aprovar o funcionamento da emissora dele. O Ministério Público entende que ele atuou pessoalmente no processo, defendendo interesses próprios como deputado federal.

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