O presidente da Bolívia, Evo Morales, nomeou neste sábado o novo gabinete de seu segundo mandato, com a renovação de mais da metade dos ministros e a distribuição de cargos cumprindo a paridade de gênero. Dez homens e dez mulheres compõem agora o governo da Bolívia, no qual continuam sete de seus antigos ministros e 13 são estreantes.
O anúncio do conselho de ministros ocorreu um dia depois da posse de Morales como presidente. Para iniciar sua segunda gestão consecutiva, o presidente da Bolívia prescindiu de alguns dos "homens fortes" de sua gestão anterior como os ex-ministros de Presidência, Juan Ramón Quintana; Interior, Alfredo Rada; ou Defesa, Walker San Miguel.
Continuam compondo o primeiro escalão do governo do novo Estado Plurinacional da Bolívia o ministro das Relações Exteriores, David Choquehuanca; o de Economia e Finanças, Luis Arce; o de Autonomias, Carlos Romero; o de Obras Públicas, Walter Delgadillo; e o de Educação, Roberto Aguilar. Permanece ainda a ministra de Transparência e Luta contra a Corrupção, Nardi Suxo, e Oscar Coca, que deixa a pasta de Hidrocarbonetos para a Presidência.
Entre os novatos estão os ministros Ruben Saavedra (Defesa), Sacha Llorenti (Governo, como se conhece o ministério de Interior), Antonia Rodríguez (Desenvolvimento Produtivo), a jovem Carmen Trujillo (Trabalho, Emprego e Previdência Social), Elba Viviana Caro (Planejamento do Desenvolvimento) e Luis Fernando Vicenti (Hidrocarbonetos e Energia).
Completando a lista se incorporam Milton Gómez (Mineração e Metalurgias), Hilda Copa Condori (Justiça), Sonia Polo (Saúde), Esther Udaeta (Meio Ambiente), e Nemesia Achacollo (Desenvolvimento Rural e Terras). Uma das nomeações particulares é a da conhecida cantora boliviana Zulma Yugar como ministra de Cultura.