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Ministro: morte de perita não justifica greve

15 setembro 2006 - 13h46

O ministro da Previdência Social, Nelson Machado, disse hoje em Brasília que a morte da médica perita Maria Cristina Souza Silva de Governador Valadares, Minas Gerais, entristece a todos, mas não justifica uma greve por tempo indeterminado da categoria. Segundo o ministro, as medidas para melhorar o atendimento e a segurança dos médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão sendo tomadas. Machado disse que teme que uma greve prolongada amplie o sofrimento de milhares de segurados, que buscam a previdência e que precisam do serviço para terem direito aos seus benefícios. "Nós estamos negociando, em nenhum momento deixamos de negociar. Foi com muita surpresa que recebemos a notícia que as direções se posicionaram pela greve", afirmou. Pauta de segurançaO ministro ressaltou ainda que uma pauta de segurança havia começado a ser discutida. Entre as medidas já aceitas para reduzir as agressões está a de fazer a entrega da carta de concessão dos benefícios via correio. "Isso demanda alterar sistemas, alterar a programação da Data Prev e, portanto, isso vai ser implementado, mas só a partir do dia 16 de outubro", garantiu. O ministro criticou algumas novas reivindicações da categoria como redução de horas de trabalho que, segundo ele, são inaceitáveis nesse momento. Machado disse que os grevistas estão misturando "alhos com bugalhos" e avisou que serão tomadas medidas necessárias para que os servidores compreendam que agora, o importante é humanizar a relação dos servidores com os segurados para que haja uma pacificação na previdência social. O ministro advertiu que o ponto está sendo cortado, os dias parados serão descontados. A gratificação que os médicos peritos recebem também será afetada e por isso o ministro disse que greve só prejudica os dois lados. Os médicos peritos do INSS decidiram nesta quinta-feira estender a paralisação de 48 horas e entrar em greve por tempo indeterminado em todo País. Por determinação da Justiça, 30% dos peritos vão trabalhar durante a paralisação para atender casos de emergência.

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