O membro do Conselho Fiscal do SINDSEP-MS (Sindicato dos Servidores públicos Federais de Mato Grosso do Sul), Gregório Augusto Corrêa, enviou e-mail ao jornal Dourados News onde pede a punição para um dirigente sindical preso por caçar animais silvestres.
Segundo ele, o homem detido é funcionário público, dirigente sindical do SINDSEP - entidade que, inclusive, representa os Servidores do IBAMA no estado.
Veja a nota na íntegra:
POLÍCIA MILITAR DO MS PRENDE DIRIGENTE SINDICAL POR CAÇAR ANIMAIS SILVESTRES
Na noite de 25 de janeiro passado, a Polícia Militar do Mato Grosso do Sul, prendeu os Senhores Juracy Almeida Andrade, da Capital, Natanael Silvino dos Santos e Fabrício Garcia, de Terenos.
Os senhores citados foram flagrados quando voltavam da caçada, segundo a PMA. Eles estavam numa estrada vicinal de Terenos, a 23 quilômetros da Capital, com a carne de dois animais silvestres, transportada em um Fiat Estrada e duas espingardas, de calibres 22 e 28, e munições. Os caçadores foram multados em R$ 5,5 mil e podem ser condenados, até um ano e meio de prisão, por crime ambiental.
Isto posto denunciamos a todos os ativistas ambientais e ecológicos as seguintes questões:
1) O autuado JURACY DE ALMEIDA ANDRADE é funcionário público federal aposentado da Funai;
2) O Veículo apreendido é de sua propriedade;
3) É dirigente sindical do SINDSEP-MS (Sindicato dos Servidores públicos Federais de Mato Grosso do Sul), entidade que representa inclusive os Servidores do IBAMA no MS;
4) No estatuto da entidade é previsto a manutenção, a proteção ao meio ambiente e a exemplar postura de seus dirigentes e filiados na preservação da ordem pública e na zelo pelas leis brasileiras;
Assim, gostaríamos que todas as entidade ambientais e ecológicas se colocassem na pressão para que este sindicato representativo não se obstesse da punição exemplar e do respeito ao seu estatuto perante seus filiados.
É inadimissível que uma pessoa que ocupe cargo de representatividade de categorias importantes para o bom funcionamento da sociedade brasileira cometa um crime ambienta e contra o patrimônio ecológico/ambiental brasileiro.
É a denuncia.
GREGÓRIO AUGUSTO CORRÊA
MEMBRO DO CONSELHO FISCAL DO SINDSEP-MS