A maior parte da elite da América Latina desaprova o trabalho do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em favor da região, mas aprovam os esforços do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mostrou uma pesquisa divulgada hoje. Cerca de 87% dos entrevistados no Brasil, Argentina, Chile, México, Venezuela e Colômbia afirmaram que o dirigente norte-americano havia tido um desempenho medíocre ou fraco, contra 12% cento que o consideraram bom ou excelente. A desaprovação a Bush contrasta com os 69% que disseram aprovar o governo Lula, o dirigente com a melhor avaliação entre os líderes da América Latina incluídos na pesquisa. Em segundo lugar, ficou o presidente da Argentina, Néstor Kirchner, com 56% de opiniões favoráveis. Em terceiro, apareceu o presidente do Chile, Ricardo Lagos, com 55%. Entre os latino-americanos, Bush teve uma avaliação pior do que a de Hugo Chávez, presidente da Venezuela, com 75% de opiniões negativas, e de Fidel Castro, presidente de Cuba, que obteve 68%. A Escola de Negócios da Universidade de Miami, dos Estados Unidos, e a empresa de pesquisas Zogby International realizaram entrevistas com 537 membros da elite latina entre os dias 20 de agosto e 2 de outubro. Os entrevistados vinham, em proporções quase iguais, do mundo acadêmico, do setor empresarial, do governo e dos meios de comunicação. "Creio que há dúvidas sobre se os EUA são um bom sócio comercial ou não, mas acho que, em um contexto maior, isso é resultado da guerra contra o Iraque", disse John Zogby, diretor da Zogby International. Além de Bush, Chávez e Fidel, também foi mal avaliado o presidente do México, Vicente Fox, que obteve apenas 38% de opiniões favoráveis. Em contraste, Lula registrou um grande avanço na pesquisa, já que no ano passado a maior parte da elite mostrou-se assustada com a subida ao poder de líderes de esquerda. A pesquisa revelou ainda um apoio tímido à democracia: 48% se disseram satisfeitos com esse sistema e 45%, não.
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