A lei seca, aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito de Campo Grande, está gerando polêmica. Mesmo com o novo horário de funcionamento, donos de bares, restaurantes e estabelecimentos comerciais que vendem bebida alcoólica, insistem em manter as portas abertas.Pela lei, do dia 4 de setembro, todo estabelecimento que vende bebida alcoólca para consumo imediato terá o horário de funcionamento limitado: de segunda a quinta-feira, das 6h às 23h e de sexta a domingo, das 6h a 0h. O objetvo da medida é diminuir a violência na cidade.De acordo com a Polícia Civil, 70% dos homicídios registrados esse ano ocorreram à noite em bares ou em locais próximos, onde as pessoas consomem bebidas. Outro dado: 73% dos crimes acontecem entre 18h e 6h. Mas a lei está gerando polêmica. Na sexta feira à noite, o dono de um bar decidiu continuar aberto depois da meia-noite. Para ele, fechar o bar não vai evitar a violência. Já para outro comerciante da periferia, o limite de horário pode trazer mais segurançaO representante da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Campo Grande, Paulo Roberto Queiroz, diz que não tem como fechar o seu estabelecimento no horário que determina a lei, pois é quando tem mais movimento. Para ele deveria haver mais critério, pois hoje , muitos bares e boates investem em segurançaPara vender bebida fora do horário estabelecido pela lei, é necessária uma autorização especial.A fiscalização para o cumprimento da lei será feita pela Secretaria de Segurança Pública, de acordo com um convênio que ainda vai ser assinado entre estado e município.
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