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Ladrão pode ter atirado porque foi reconhecido por garoto

17 fevereiro 2010 - 16h19

O ladrão que matou um adolescente em assalto ocorrido no Jardim Tarumã, em Campo Grande, por volta das 11h de hoje, pode ter atirado ao ver que o menino havia reconhecido ele.

Uma testemunha do crime contou à PM (Polícia Militar) que o assaltante estudava na mesma escola que Paulo Henrique Rodrigues, de 17 anos, que cursava o segundo ano do Ensino Médio.

A informação ainda não foi confirmada pelos policiais, que fazem rondas na região onde ocorreu o crime, na tentativa de encontrar o autor dos disparos e o comparsa que estava com ele. Ninguém foi preso até o momento.

Paulo Henrique trabalhava em uma bicicletaria no cruzamento das ruas Acaia e Itaoca, quando o mercado de seu avô foi assaltado. A mãe e a tia do menino estavam no caixa, quando um adolescente chegou armado e anunciou o assalto.

Neste momento, era feito o pagamento a um entregador de leite. Depois que o ladrão pegou o dinheiro e saiu do local, o entregador saiu atrás gritando “pega ladrão”, na versão da mãe do adolescente baleado, Maria Aparecida dos Santos.

Ela também gritou pedindo por socorro após o assalto, conta o avô do menino, o comerciante José Adilson dos Santos, de 58 anos.

Neste momento, o adolescente que trabalhava na bicicletaria do outro lado do cruzamento percebeu a movimentação. Foi quando o ladrão disparou em sua direção. Ele foi socorrido por um familiar, mas já chegou morto ao posto de saúde.

“Estava em casa quando ouvi os gritos, saí correndo e vi o menino atirando”, conta o irmão de Paulo Henrique, Rafael Henrique Rodrigues, de 20 anos.

Ele garante que o irmão não estava atrás do assaltante, o que contraria uma das suspeitas do avô de que ele havia tentado reagir ao assalto e reforça a da testemunha de que o ladrão atirou apenas porque foi reconhecido.

Essa foi a terceira vez que o mercado no Jardim Tarumã foi assaltado, conta o comerciante José Adilson. A última foi há apenas 15 dias.

Tragédia - A namorada de Paulo Henrique, uma adolescente de 14 anos, conta que ele trabalhava o dia todo, estudava à noite e não se envolvia em brigas. No final de semana, o sábado também era de trabalho e o domingo dia de descansar e namorar.

Os dois estavam juntos há um ano e 8 meses e as famílias aprovavam o relacionamento. No 2° ano do Ensino Médio, o adolescente ainda não sabia que faculdade queria cursar, mas já trabalhava há anos.

Ele era o segundo filho de Maria Aparecida, tinha dois irmãos mais novos e um de 20 anos. Este último, Rafael Henrique, estava visivelmente abalado com a tragédia e não se conformava com o fato do assaltante ter atirado no irmão.

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