O juiz Glaucio Roberto Brittes de Araujo, da 9ª Vara Criminal de São Paulo, determinou segredo de Justiça na ação contra o bispo Edir Macedo e mais nove integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus. Os membros da Igreja são acusados pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) não confirmou a data da decisão do juiz, apenas informou que o caso "está sob sigilo". A ação criminal foi aberta no dia 11 de agosto, depois que a Justiça paulista acatou denúncia apresentada pelo Ministério Público (MP) com base em investigação feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Segundo o levantamento feito pelo Ministério Público e pela Polícia Civil, as fraudes vinham sendo praticadas há pelo menos 10 anos. Os acusados usariam dinheiro de doações dos fiéis para benefício próprio.
A investigação constatou que a movimentação chegaria a R$ 1,4 bilhão por ano em dízimos coletados em 4,5 mil templos em 1,5 mil cidades do País. Só no período de 2003 a 2008, os depósitos para a Igreja Universal do Reino de Deus alcançaram R$ 3,9 bilhões.
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