A quadrilha de Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, apontada como responsável pela captura e assassinato do jornalista Tim Lopes, vai a júri popular amanhã, no Rio de Janeiro. No banco dos réus, estarão sete acusados. A previsão é de que o julgamento dure três dias. Durante a realização de uma matéria sobre abuso de menores e tráfico de drogas em um baile funk promovido na Vila Cruzeiro, na Penha, Rio, o repórter da Rede Globo, foi descoberto, seqüestrado e morto por traficantes liderados por Elias Maluco. Tim foi visto pela última vez no dia 2 de junho de 2002. O crime chocou a população e foi encarado como um cerceamento à liberdade de imprensa. O jornalista foi levado para o topo da Favela da Grota, no Complexo do Alemão. Ele foi torturado e morto por traficantes. Seu corpo foi queimado e encontrado dez dias depois na Pedra do Sapo, localidade controlada por Elias Maluco e pelo Comando Vermelho, do qual faz parte. Processos Elias Maluco tem mais seis processos criminais por tráfico de drogas, homicídios e seqüestro. Ele foi preso na favela onde comandava o tráfico - a mesma onde o jornalista foi assassinado. Também estarão sendo julgados Cláudio Orlando do Nascimento, o Ratinho. Ele é acusado de torturar e participar do crime. Ângelo Ferreira da Silva confessou que levou Tim Lopes de carro pela favela para a execução. Elizeu Felício de Souza, o Zeu, segundo o inquérito, comprou a gasolina para carbonizar o corpo. Fernando Satiro da Silva, Reinaldo Amaral de Jesus e Claudino dos Santos Coelho também são acusados dos crimes. Eles serão acusados de homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, com emprego de meios cruéis e impedindo a defesa da vítima. Além disso, também serão julgados por ocultação de cadáver e formação de quadrilha. Podem pegar até 39 anos de prisão.
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