O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul decidiu retirar da pauta de julgamentos da sessão de ontem a análise do pedido de Ação Popular (AP) impetrada pelo engenheiro Paulo César dos Santos Figueiredo pedindo a anulação do acordo assinado entre o Município de Dourados e a empreiteira Iguma Construtora Ltda para a conclusão das obras do CAM (Centro Administrativo Municipal).O Procurador Geral de Justiça, Belmires Soles Ribeiro, já havia acatado a tese do autor da Ação Popular e do patrono da mesma ação, Elizio Brites, considerando que se tratava de desvio de dinheiro público o acordo firmado à época (em fevereiro de 2004) pelo prefeito Laerte Tetila, depois da obra do CAM ter permanecido paralisada por quase oito anos. A construção do novo prédio da Prefeitura começou na gestão do ex-prefeito Humberto Teixeira e permaneceu sem alteração durante os dois mandatos do ex-prefeito Braz Melo.De acordo com o patrono da ação, é estranho que o julgamento da Ação Popular tenha sido adiado com a observação de que o recurso era improcedente, contrariando o parecer do Procurador Belmires Soles Ribeiro, até porque a petição com essa solicitação de adiamento só foi juntada no começo da tarde de ontem e o adiamento foi deferido com a retirada da AP da pauta às oito horas da manhã.