O juiz federal Odilon de Oliveira está preparando documentação para expedir cerca de dez mandados de extradição de traficantes procurados em Mato Grosso do Sul que atuam no Paraguai. O juiz deve viajar até Assunção na próxima semana para agilizar também a extradição de bandidos procurados em outros estados, e que também estão comandado o tráfico brasileiro em território paraguaio. “São condenados e vão ter que voltar para o Brasil, por bem ou por mal”, afirmou, Odilon de Oliveira, que foi transferido este mês para a comarca de Ponta Porã. Ele enviou pedido de extradição de Carlos Alberto da Silva Duro, o “Carlinhos Duro”, braço direito de Fernandinho Beira-Mar em Amambay, no Paraguai, responsável pelos carregamentos de maconha provenientes daquele país e do armazenamento de cocaína colombiana e boliviana em território paraguaio. Carlinhos Duro também é apontado por ligações com o traficante Claudair Lopes de Faria e tem mandado de prisão por tráfico e lavagem de dinheiro no Brasil. O traficante foi preso no dia 28 de agosto de 2003, em Pedro Juan Caballero, sendo levado posteriormente para Assunção, onde deveria ser deportado para o Brasil por estar com documentação irregular. O traficante continua preso na penitenciária de Tacumbu. Outro pedido que já havia sido mandado, mas ainda não foi cumprido é de Erineu Soligo, o Pingo, condenado por tráfico e lavagem de dinheiro. No dia 3 de junho, o juiz fez contato preliminar com o governador de Amambay, Roberto Acevedo, ameaçado de morte por traficantes que atuam na fronteira. Odilon de Oliveira explicou que fez uma visita de cortesia para dar apoio, além de pedir ajuda para que os pedidos de extradição sejam viabilizados. O juiz está fazendo levantamento para saber quantas extradições estão pendentes para posteriormente reunir-se com o governador do Departamento Central, Federico Franco e o embaixador brasileiro no Paraguai, De Castro Neves, além de autoridades judiciárias daquele País. Odilon de Oliveira disse que pretende intermediar agilizar a extradição dos traficantes procurados em Mato Grosso do Sul, além de outros que estão no Paraguai e são dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. O juiz avalia que é preciso apoio da polícia paraguaia para que as prisões sejam rapidamente providenciadas. “Eles sabem que os traficantes estão lá, controlam a rede, mas sem o mandado de extradição, fica mais difícil agir”, disse o juiz, estimando que somente dos bandidos procurados no Estado serão cerca de dez pedidos de extradição.
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