Os nove policiais militares presos em 18 de novembro, dia seguinte à fuga do traficante Romilton Queiroz Hosi, tiveram os sigilos bancário e telefônico quebrados por determinação do juiz Alexandre Antunes, da Auditoria Militar. Nos depoimentos prestados hoje, nenhum dos presos admitiu ter escoltado o preso da cela do Fórum até à 1ª Vara Criminal. Também não houve nenhuma declaração contundente que evidenciasse que houve facilitação.Ao longo do depoimento em vários momentos foram expostas situações de negligência, como a falta de contagem dos presos no retorno aos presídios e delegacias, após os depoimentos. Também não há um controle rigoroso de qual policial escolta qual preso. Outra situação apontada é que após a saída dos presos da cela do Fórum ela não foi revistada.Por enquanto, a Auditoria tem a confirmação de um escrevente da 1ª Vara de que o traficante foi escoltado pelo soldado Milton César Cunha. Ele negou hoje e disse que não viu o traficante.