O "Jornal da Praça”, de propriedade do empresário João Natalício de Oliveira, editou sábado em Ponta Porã uma notícia em que acusa Roberto Acevedo, atual governador do Departamento de Amambay, cuja capital é Pedro Juan Caballero, de envolvimento, junto com a família dele, em um megaassalto ocorrido no aeroporto Silvio Pettirossi, no dia 4 de agosto de 2000. De acordo com as informações do jornal da fronteira, além de Roberto Acevedo, também foram citados os nomes de Edson Alvarez de Lima, Justina Roman de Acevedo, Juan Carlos Acevedo Roman, Henry Eberton Acevedo, que estariam envolvidos com o governador, além do irmão dele, José Carlos Acevedo. Na edição do “Jornal da Praça” consta que as publicações da notícia são baseadas nas investigações feitas pelo Departamento de Control de Automotores, processo Nº 223/2001, da Direção de Apoio Técnico e da Justiça paraguaia. O "Jornal da Praça" sustenta que a inclusão do governador a essa suspeita deve-se ao fato de que ele estaria supostamente vinculado com Edson Álvares de Lima, que sempre era visto freqüentemente em locais comerciais da família Acevedo. O jornal brasileiro assinala ainda que com o dinheiro do megaassalto o governador e a família dele haviam comprado várias propriedades na região de fronteira, e também no centro de Ponta Porã além de outras cidades do Paraguai. Amparado em "fontes sigilosas", o “Jornal da Praça” informou que "uma boa parte do dinheiro proveniente do megaassalto estaria depositado numa conta do Banco Bilbao Vizcaya, na Argentina (BBVA), agência esta que teria filial em Nova York.
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