O ministro Luis Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, afirmou em decisão que decretou a prisão do empresário Joesley Batista e de Ricardo Saud, que os dois omitiram informações que era obrigados a prestar e que isso supendeu provisoriamente parte dos benefícios previstos no acordo de delação premiada feito pelos executivos da J&F, grupo dono da JBS.
Fachin destaca ainda que há elementos que Joesley e Saud poderiam, em liberdade, encontrar estímulos para ocupar parte "parte dos elementos probatório, os quais se comprometerem a entregar às autoridades em troca de sanções premiais mas cuja entrega ocorreu, ao que tudo indica, de forma parcial e seletiva".
Ao justificar a decisão de prender Joesley e Saud, Fachin afirma que os dois integram uma organização voltada à prática sistemática de delitos contra a administração pública e lavagem de dinheiro.
No documento divulgado neste domingo, Fachin justifica ainda o motivo de ter negado o pedido de prisão do ex-procurador da República Marcello Miller. Segundo o ministro, não são "consistentes" os indícios de que Miller tenha sido "cooptado" por organização criminosa. Ao encaminhar o pedido de prisão de Joesley e Saud, a Procuradoria-Geral da República também havia solicitado a prisão do ex-procurador.
LEIA A INTEGRA DA DECISÃO
Fachin retirou neste domingo (10) o sigilo do despacho que autorizou a prisão temporária de Joesley e Saud. A decisão foi tomada a partir do pedido de prisão apresentado, na última sexta (8), pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
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