O papa João Paulo 2º, 83, proclamará beata no próximo domingo (19), durante uma cerimônia solene na Praça de São Pedro, madre Teresa de Calcutá, concluindo o processo de beatificação mais rápido da história da Igreja Católica.Seis anos depois de sua morte, no dia 5 de setembro de 1997, madre Teresa será elevada à honra dos altares ante uma multidão de devotos (cerca de 250 mil pessoas, segundo estimativas), provenientes de diversos países, entre eles Estados Unidos e Itália.O papa escolheu simbolicamente a data de 19 de outubro para proclamá-la beata, concluindo assim a semana de comemorações pelos 25 anos de seu pontificado, iniciado no dia 16 de outubro de 1978.O sumo pontífice admira desde sua juventude a religiosa, que ganhou em 1979 o Nobel da Paz, um prêmio atribuído poucas vezes a mulheres ou personalidades religiosas.João Paulo 2º recebeu em várias ocasiões no Vaticano a religiosa que dedicou sua existência a ajudar pobres e moribundos.Madre Teresa foi "um dom de Deus para os mais pobres dos pobres", declarou João Paulo 2º em um de seus numerosos discursos de elogio à religiosa "albanesa de nascimento, mas indiana de nacionalidade", como a definiu.BeatificaçãoO papa, que sempre pediu aos fiéis que sigam "o exemplo" da religiosa, anunciou oficialmente em dezembro passado que madre Teresa seria proclamada "beata".Após ter assinado o decreto que certifica que a religiosa exerceu as "virtudes heróicas", as autoridades do Vaticano autenticaram o milagre realizado em 1998, com a cura não-explicada de um tumor no estômago da indiana Monica Basra.O suposto milagre foi aprovado pela Congregação para os Santos, mas um grupo de médicos indianos o questionou, argumentando que a jovem indiana tinha superado a enfermidade graças a tratamentos e medicamentos.João Paulo 2º queria canonizar imediatamente Madre Teresa, mas o Sacro Colégio Cardinalício o desaconselhou, preferindo o seguimento do processo normal de todo candidato aos altares: primeiro beatificação e, após certificação de outro milagre, canonização.A pedido das autoridades religiosas na Índia, o Vaticano decidiu acelerar o processo de beatificação e, em abril do ano passado, o papa aprovou que se quebrasse a regra que exige que o processo comece cinco anos depois da morte.
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