Representantes de várias instituições de ensino se reúnem hoje às 14 horas para discutir a implantação do curso superior indígena para o próximo ano, proposta encampada a partir do 1º Congresso Estadual de Professores Indígenas, realizado em 2004 na Capital. A reunião será no Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima, participam representantes das Universidades Federal e Estadual de Mato Grosso do Sul e da Secretaria estadual de Educação, além de secretários municipais de Educação e técnicos das cidades onde existem comunidades indígenas Guarani e Kaiowá. A idéia de habilitar professores em áreas específicas, através do curso superior de licenciaturas indígenas, é qualificar o ensino não só em séries iniciais, mas também de 5ª a 8ª e no ensino médio. O curso teria duração de cinco anos, dois com formação básica e três com estudos em áreas diversificadas. A falta de professores índios com formação qualificada faz com que professores não-índios atuem nas escolas das comunidades indígenas. A idéia é atender ao Plano Nacional de Educação, que exige que as escolas devem, de modo gradativo, oferecer um ensino multicultural e bilíngüe, que contemple a cultura existente na própria comunidade. Os municípios que abrigam comunidades Guarani e Kaiowá em Mato Grosso do Sul são: Amambai, Antonio João, Aral Moreira, Bela Vista, Caarapó, Coronel Sapucaia, Douradina, Dourados, Eldorado, Japorã, Juti, Laguna Carapã, Maracaju, Paranhos, Ponta Porã e Tacuru
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