Cerca de 600 mil mulheres morrem durante o trabalho de parto a cada ano, 99% delas em países do sul do Saara, mas muitas destas mortes poderiam ser evitadas com uma injeção de hormônio, segundo um novo estudo sueco.
A causa mais comum de morte para mães em trabalho de parto é a perda maciça de sangue entre o nascimento do bebê e a retirada da placenta. Segundo o estudo, realizado em Angola, onde as taxas de mortalidade materna estão entre as mais altas do mundo, uma injeção do hormônio oxitocina, que estimula a contração uterina durante o nascimento, pode ajudar a reduzir a hemorragia pós-parto em cerca de 50%.
"Reduzir a hemorragia é particularmente importante em um país pobre, onde muitas mulheres têm baixos níveis de sangue mesmo antes do parto", disse Roland Strand, ginecologista que realizou o estudo como parte de sua tese de doutorado no Instituto Karolinska sueco.
Ele explicou que a aplicação da injeção de oxitocina, junto com o rápido corte do cordão umbilical e a remoção imediata da placenta procedimento chamado Manejo Ativo do Terceiro Estágio do Trabalho de Parto (Active Management of the Third Stage of Labour) ou AMTL, na sigla em inglês - aumenta consideravelmente as chances de as mulheres sobreviverem ao parto.
Strand estudou a perda de sangue pós-parto em 782 mulheres, cujo trabalho de parto seguiu o procedimento normal e outras 814, que deram à luz segundo o método AMTL. O procedimento reduz a perda de sangue pós-parto em cerca de 50% beneficiando 80% em mulheres com hemorragia severa superior a um litro.
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