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Indústria do fumo 'fraudou' consumidor, diz juiz

20 agosto 2006 - 15h18

Uma juíza federal nos Estados Unidos decidiu que várias das principais empresas fabricantes de cigarro são culpadas de conspirar para enganar os consumidores sobre os riscos que o fumo traz à saúde.Em seu veredicto, a juíza Gladys Kessler afirmou que está claro que "fumar causa doenças, sofrimento e morte".Mas as empresas não serão multadas ou forçadas a financiar programas contra o fumo. Elas terão que tomar medidas para impedir futuras fraudes. "Apesar do reconhecimento interno deste fato, publicamente os réus negaram, distorceram e minimizaram os males do fumo por décadas", disse a sentença de Kessler.As empresas terão que publicar anúncios em jornais e na internet com "declarações retificadoras" sobre os efeitos negativos para a saúde e o poder viciante do tabaco e da nicotina, de acordo com a agência de notícias Associated Press.As empresas consideradas responsáveis no caso são Philip Morris, RJ Reynolds, Brown & Williamson, British American Tobacco e Lorillard Tobacco."Acordo de cavalheiros"O julgamento ocorre quase uma década depois que as empresas fabricantes de cigarro concordaram em pagar US$ 246 bilhões para Estados americanos para cobrir custos de assistência médica às pessoas que desenvolveram doenças ligadas ao tabagismo.As empresas citadas negam as acusações de fraude e conspiração originalmente apresentadas pelo governo do presidente Bill Clinton.Mas, durante o julgamento, foi dito no tribunal que elas firmaram um "acordo de cavalheiros" pelo qual não apresentariam outras marcas como mais ou menos prejudiciais aos fumantes em sua competição por mercado.Isso garantiu que as empresas não tivessem que mencionar publicamente os prejuízos causados pelo fumo.Ativistas contra o tabagismo consideraram a decisão judicial uma grande vitória. "Esta conclusão mina a campanha de relações públicas da indústria de (se apresentar como) cidadãos corporativos responsáveis", disse Edward Sweda, advogado do Tobacco Accountability Project dat Universidade Northeastern.Analistas afirmam, contudo, que o resultado do julgamento provavelmente não terá um grande impacto financeiro sobre as empresas. 

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