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Índios em "pé-de-guerra" cercam a usina Quebra Coco

16 dezembro 2009 - 10h22

Dezenas de índios em "pé-de-guerra" chegaram em três ônibus agora pela manhã na usina Santa Olinda, mais conhecida como "Quebra Coco", situada no distrito de mesmo nome, município de Sidrolândia, para cobrar direitos trabalhistas sonegados pela usina desde o início do ano quando teriam sido dispensados. A informação é de Oviedo Santos, presidente do Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação do Açúcar e Álcool de Rio Brilhante e Região (inclusive o município em questão).

Embora a entidade que preside não envolve questões indígenas ele diz que apenas informa o problema já que os trabalhadores da usina, representados pelo seu sindicato, também enfrentam o mesmo problema de falta de pagamento. A usina Santa Olinda não paga, desde o início do ano, férias de dezenas de funcionários que já teriam recebido o benefício mas não os recursos referentes a esse direito. Além disso não pagou ainda, pelo menos até hoje (16) o salário de novembro de centenas de trabalhadores.

A Santa Olinda, do empresário José Pessoa, já habitou-se a dar o calote nos empregados. Há quase dois anos ela vem promovendo constantes atrasos no pagamento de salários sem que nenhuma providência tenha sido tomada pelas autoridades, inclusive o Ministério Público do Trabalho - MPT, que deveria investigar e punir as inúmeras denúncias registradas no órgão ao longo desse período de quase dois anos.

Oviedo Santos tem procurado sensibilizar a empresa a efetuar o pagamento em dia aos funcionários e mesmo com o apoio da Federação dos Trabalhadores na Indústria de Mato Grosso do Sul - FTI/MS, não têm obtido êxito. O presidente da federação, José Roberto Silva já participou de inúmeras reuniões com trabalhadores e representantes da usina, mas os pagamentos continuam atrasando.

A usina é dirigida pelas empresas CBAA - Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool e a Agrissul, ambas do empresário José Pessoa, dono de outras seis usinas no País. Oviedo só não entende por que o empresário dá calote nos funcionários somente da Quebra Coco.

Quanto aos indígenas, Oviedo informou ainda que eles chegaram com pintura de guerra e com o firme propósito de não deixar a usina até serem pagos. Logo cedo eles teriam bloqueado o transito de veículos pela estrada que demana à usina e outras regiões do município. No entanto, um acordo com a Polícia Rodoviária Estadual, eles teriam liberado a pista, mas permaneceram em frente à usina inclusive com tendas e fogões para o preparo dos alimentos. A idéia é não deixar o local, disseram.


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