“Os discursos que ouvimos na abertura da 41ª Expoagro foram um sinal claro de alerta de que o agronegócio está correndo perigo devido a diversos fatores, como as invasões de terras, o crédito caro do Banco do Brasil, os preços do grão em baixa devido ao dólar, entre outros fatores”, lembrou o deputado Humberto Teixeira(PDT), depois de participar da solenidade de ontem, no parque de exposições de Dourados. Ontem à noite, o deputado participou da comemoração dos dez anos do jornal Diário MS como encarte oficial da exposição agropecuária.O parlamentar tem se posicionado na Assembléia Legislativa e em reuniões com produtores rurais contra a atual situação do meio rural, cobrando ações mais efetivas do governo federal para a superação da crise que vem ocorrendo desde o ano passado. Humberto Teixeira destacou os discursos dos presidentes do Sindicato Rural, Gino Ferreira e da Famasul, Léo Brito, que atacaram a intranqüilidade no campo por causa das invasões de fazendas por grupos indígenas, embora os sem-terra tenham dado uma trégua na seqüência de ocupações nos últimos meses. O dólar baixo e os altos custos de produção da agropecuária também são apontados pelo deputado como fator que tem pesado no cotidiano dos produtores. “Compramos insumos e fizemos outras despesas com o dólar a mais de três reais e hoje recebemos em R$ 2,45. Isso não é justo com a classe produtora”, frisou. Também outros discursos feitos na abertura da Expoagro foram na mesma direção, frisou Humberto Teixeira, elogiando a postura do deputado João Grandão(PT) que cobrou uma política agrícola permanente, com regras definidas, enquanto o senador petista Delcídio do Amaral condenou a política de juros altos do governo(19,75%) como recurso para conter a inflação.
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