O diretor do Hospital Evangélico, que mantém o Hospital da Mulher em Dourados, Paulo Roberto Nogueira, disse há pouco ao Dourados News que desconhece a motivação que teria levado o prefeito Laerte Tetila e as secretárias Maria de Fátima Metelaro, de Saúde e Jovina Nevoletti Correia, da Advocacia Geral do Município, para uma visita surpresa que teria como finalidade antecipar o anúncio de uma auditoria geral para apurar a incidência de mortes naquela maternidade. Nogueira disse que óbitos envolvendo gestantes acontecem, da mesma forma que com qualquer outro ser humano. "No Brasil ocorrem 50 casos por 100 mil habitantes e aqui nós estamos dentro da média normal", afirmou o diretor. Ele lembra que o Hospital da Mulher recebeu o título de Amigo da Criança no ano passado por ter atendido todos os quesitos exigidos e, nesse caso, segundo ele, relacionado com a morte ocorrida ontem, "é preciso ver todos os antecedentes antes de fazer qualquer julgamento". A Secretaria municipal de Saúde possui um comitê de óbitos maternos que é o organismo encarregado de proceder a esses levantamentos.