Jesus permaneceu em Jerusalém com os pais e, aos doze anos, foi apresentado no Templo (cf. Lc 2;49-51). Mesmo sabendo de Sua condição divina, Jesus voltou para casa e foi submisso aos pais terrenos.Cada casa, cada família é uma Igreja doméstica. A família cristã é evangelizadora e missionária. “Honra teu pai e tua mãe para que se prolonguem teus dias sobre a terra que te dá o Senhor teu Deus” (Ex 20,12).Nem mesmo quando se tem um pai alcoólatra e uma mãe não muito reta, entre tantos problemas, há impedimento para que se tenha Igreja doméstica. Deus está nessa família, porque Ele veio para os enfermos, os que necessitam de ajuda. Na família de Lázaro, sua irmã Maria era prostituta de leprosos. Ainda assim, sem se importar com os que falavam mal dEle, Jesus estava lá. Eu tenho muita saudade da minha família e gostaria muito que você, leitor, também tivesse saudade do seu pai e da sua mãe como eu tenho dos meus. E você pode ter. O amor não é tão-somente um sentimento, mas um verbo ativo. Se eu me disponho a amar, o amor acontece. Assim como a canção só é ouvida quando se começa a cantar, o amor só acontece quando começamos amar. Se eu não ando, não saio do lugar. Se eu não perdôo, não vou perceber o sentimento próprio daqueles que perdoam. Para que tudo funcione aos olhos de Deus, é preciso haver obediência. A Palavra de Deus diz que devemos obedecer aos pais (cf. Eclesiástico 3, 3-7). Só Ele pode reconstruir a família. Portanto, com a ajuda do Senhor, comece agora mesmo a amar e a colher os frutos desse nobre sentimento. * Pe. Jonas Abib