O objetivo de Guarani e Paysandu neste domingo, em Campinas, era o mesmo para as duas equipes. Ambas queriam a vitória para fugir do rebaixamento. Mas se o empate era o pior resultado para os times, foi exatamente com isso que eles tiveram de se contentar: um 0 a 0. Com o placar inalterado, o Paysandu chegou aos 22 pontos na tabela, deixando o Guarani com 21. Com os demais resultados da rodada, nenhuma das duas equipes conseguiu mudar sua posição no torneio. O Papão continua em 20º, enquanto o Bugre, ainda na zona de rebaixamento, segue em 21º. O Jogo: O início da partida foi marcado por um grande equilíbrio entre os dois times, que se estudavam dentro de campo. Nenhuma das equipes se arriscava no ataque. Tanto que a primeira boa oportunidade só aconteceu aos 13 minutos, quando Sandro Hiroshi não soube aproveitar a bobeada do zagueiro João Leonardo para abrir o placar. A partir daí, o Guarani passou a impor-se na partida, embora a defesa do Papão estivesse bem armada. Todas as jogadas de ataque culminavam com uma finalização de Sandro Hiroshi, mas o atacante não conseguiu aproveitar nenhuma delas. O Paysandu tentou adiantar a marcação para conter os ataques bugrinos, mas a equipe campineira continuou crescendo com boas jogadas pela esquerda, comandadas pelo lateral Adílio. Os paraenses só acordaram aos 17 minutos, quando Maurinho carimbou a trave do goleiro Jean. Foi o suficiente para o Papão reverter a situação da partida e assumir uma postura mais ofensiva, deixando o Guarani preso em sua defesa durante todo o restante da primeira etapa.Logo no início do segundo tempo, o técnico do Guarani, Lori Sandri, tentou arrumar o que não estava dando certo na partida: o ataque. Sacou Sandro Hiroshi e colocou Marcão, atacante de 31 anos recém-contratado pelo Bugre. O jogo também foi a estréia do zagueiro João Carlos. A substituição, porém, não pareceu surtir muito efeito, já que os campineiros continuaram encurralados em sua defesa pelo Paysandu. Com todas as jogadas passando pelos pés de Jóbson, o Paysandu dominou completamente a partida. Aos 19 minutos, foi a vez de Cláudio carimbar a trave do Bugre. O Guarani só conseguiu chegar ao gol paraense no segundo tempo aos 21 minutos, quando um forte chute de Marcão parou nas mãos do goleiro Paulo Musse. Desesperado, o técnico Lori Sandri partiu para o tudo ou nada e colocou o atacante Simão, que deu um pouco mais de movimentação à equipe campineira. O Bugre adotou uma tática perigosa: sair para o ataque sem restrições e deixar muitos espaços para o Papão. Os paraenses tentaram aproveitar o desespero bugrino, armando as jogadas principalmente pela direita com Maurinho. Mas as duas equipes seguiram muito mal nas definições e o placar permaneceu inalterado.
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